O Brasil está entre os três países com a maior produção mundial de frutas, com cerca de 45 milhões de toneladas ao ano, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), deste total, 65% são consumidas no mercado interno. Ainda de acordo com o órgão, o mercado nacional de hortaliças fica concentrado na produção de batata, tomate, melancia, alface, cebola e cenoura, alimentos em que a agricultura familiar é responsável por mais da metade da produção nacional.
Para termos uma produção de todos esses alimentos em quantidade e qualidade, além de levar em consideração todas as práticas de manejo, é fundamental estar atento à nutrição requerida pelos cultivos, uma vez que deficiências nutricionais podem gerar distúrbios preocupantes, reduzindo consideravelmente a produção agrícola.
Também é importante ressaltar que os alimentos refletem o ambiente em que são cultivados, ou seja, não se pode esperar alimentos ricos em nutrientes quando estes são cultivados em solos pouco férteis. Quando bem manejados, os solos são capazes de garantir a produção de alimentos em quantidade e nutrição adequados. Dessa maneira, uma planta bem nutrida é capaz de resistir às condições ambientais adversas, como déficit hídrico, salinidade, temperaturas elevadas, além de estresses bióticos.
As culturas folhosas apresentam um ciclo de desenvolvimento rápido, necessitando de uma adequada aplicação dos fertilizantes para que eles estejam prontamente disponíveis às necessidades das plantas. Elas possuem alta exigência de fósforo, especialmente no período de transplantio de mudas, o segundo elemento mais exigido é o Potássio (K), e seu manejo também é feito no período de transplantio. Pesquisas conduzidas no Brasil, mostram que a extração por raízes tuberosas, como a cenoura, apresenta a seguinte ordem decrescente: K, N, Ca, P, S e Mg.
Pensando em cultivos de culturas olerícolas, livre de defensivos agrícolas, focando no uso de insumos biológicos, trouxemos algumas soluções de nutrição compatíveis ao uso de microrganismos na agricultura, sendo eles:
CARBON PRO
Potencializador da atividade biológica do solo.
O Carbon Pro é eficiente no fornecimento de carbono, aumentando a ativação da biomassa do solo. O blend de carbono solúvel tem um grande potencial ativador, principalmente pelo fornecimento nutricional para os microrganismos aplicados no sulco de semeadura. Fitohormônios tem potencial enraizador, principalmente pelo fornecimento de precursores hormonais. Resulta em um sistema radicular mais desenvolvido, reduzindo o efeito deletério do estresse, com ativação da biomassa do solo.
Aplicação de 0,5 – 1,0 L/ha – Utilizado no sulco de semeadura.
POTENZA NICOMO
Nutrição e estímulo fisiológico para o metabolismo do Nitrogênio.
A combinação de Ni + Co + Mo e Extrato de algas proporciona uma Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) mais eficiente. O extrato de algas (Ascophyllum nodosus), estimula enraizamento e otimiza absorção da adubação de base. O Níquel estimula a produção de Urease (enzima que quebra a ureia), reduzindo o acúmulo de ureia na folha. O Cobalto, associado ao níquel, reduzem a síntese de etileno, sendo assim, tem-se menos hormônios de senescência na planta. E o Molibdênio, por sua vez, está associado aos processos de metabolismo de Nitrogênio (N).
Aplicação de 0,15 a 0,2 L/Ha – a depender da necessidade de cultura.
ESSENCIAL MG
Estimulante fisiológico focado na recuperação de estresse.
A utilização de aminoácidos tem um grande potencial recuperador de estresse, principalmente pelo fornecimento de aminoácidos livres de cadeia curta para sintetização de proteínas e tecidos. O Magnésio é um estimulante fisiológico, principalmente pela ativação do metabolismo antioxidante. Resulta em uma recuperação mais rápida do efeito deletério do estresse, foco para estresses relacionados a luz e temperatura, voltando ao metabolismo natural da planta de desenvolvimento.
Aplicação de 1,0 L/ha – 3 aplicações durante o ciclo ou após estresse
RESERVA
Estimulante fisiológico para translocação de solutos.
A combinação de Boro e Potássio influenciam ativando metabolismos das plantas relacionados ao transporte e sintetização de açucares. Resulta em um maior fluxo de seiva das folhas para as estruturas de armazenamento por um período maior, diminuindo o efeito deletério de estresse neste estádio fenológico.
Aplicação de 1,0 L/ha – a depender da necessidade da cultura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Blog - Fatores determinantes do potencial produtivo e da sustentabilidade nos cultivos de HortiFruti. Disponível em <Revista Cultivar> Acesso em: 10/04/2024;
Blog - Técnicas de fertirrigação e manejo de nutrientes no cultivo de hortifruti: relevância, benefícios e cuidados. Disponível em <Revista Cultivar> Acesso em: 10/04/2024;
Blog - Produção Brasileira de Hortaliças e exigência nutricional destas culturas. Disponível em: <ilsabrasil.com.br> Acesso em: 10/04/2024;